Cirurgias

PLÁSTICAS PÓS OBESIDADE

Grandes perdas ponderais evoluem com alterações distróficas da derme e tecido celular subcutâneo. Estas alterações se manifestam como ptoses e excessos dermocutâneos. O tratamento cirúrgico beneficia o resgate da função, excluindo excessos sob dobras naturais, reduz incidência de dermatites e recompõe unidades anatômicas. Entretanto, devemos considerar questões pertinentes aos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico de obesidade mórbida, com impacto direto em seus resultados cirúrgicos realizados pela Cirurgia Plástica.

Os pacientes pós cirurgia bariátrica têm perda da elasticidade da pele pelo desarranjo tecidual em toda a sua espessura, particularmente das fibras elásticas e pela fragmentação da fáscia superficial invadida pelo tecido adiposo da camada lamelar conectada com a areolar.  A pele perdendo seu natural turgor não se adapta naturalmente ao plano músculo aponeurótico. Apesar da ampla redução das dobras cutâneas e pela ressecção cirúrgica, o seu aspecto atrófico persiste em graus variados, de acordo com a região e extensão da desestruturação da arquitetura normal.

Todos os segmentos facial e corporal afetados pela involução secundária ao emagrecimento acentuado é passivel de tratamento cirúrgico em caráter reparador e de amplo benefício estético.