Técnica consagrada na Cirurgia Plástica para retirada volumétrica de tecido adiposo redundante.
Um dos procedimentos mais realizados na Cirurgia Plástica brasileira. O procedimento consiste na introdução de cânulas de diferentes calibres através de acessos mínimos (1 cm) posicionados muitas vezes em dobras naturais. Fazemos o tumescimento e emulsificação prévios do local a ser tratado, pela infiltração de soro e vasoconstritores.
Esta emulsificação pode ser variada. A rigor do cirurgião. Após a emulsificação do tecido a ser tratado, a cânula é inserida e no plano correto (muito importante) e conectada a um aspirador, o cirurgião realiza movimentos de vai e vem e vai retirando o tecido excedente conforme demanda.
Lipoaspiração não é um método de emagrecimento, para tanto, há outros recursos. Importante afirmar que o Conselho Federal de Medicina estabelece parâmetros seguros para a realização deste procedimento pela resolução CFM 1711\2003. A não conformidade com a resolução viola estes parâmetros, com repercussões sistêmicas importantes.
A lipoaspiração pode ser associada a outras cirurgias de contorno corporal onde há o objetivo de potencializar o ganho de contorno, com retirada volumétrica, sendo um excelente recurso em nosso arsenal.
Como em toda cirurgia plástica, o planejamento cirúrgico obedece criteriosamente a um roteiro que compõe avaliação, indicação, exposição de todo o contexto que cerceia o processo, e formalização sob a forma de termo de consentimento. A anestesia pode ser local e sedação, peridural ou anestesia geral.
Cintas compressivas e talas estão indicadas. É a cirurgia que mais se beneficia da drenagem linfática.